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República Centrica
Centricen Republic
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Centrishen Republik
Centricen Tasavallan
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Bandeira da URLC Emblema da URLC

Mapa
[Mapa]

Mote
Suum Cuique
(Lat. "A Cada um o Seu")

Hino Nacional
The Song of the Centricens

Capital Lumiar
Maior Cidade Lumiar

População
 - Total

- Densidade || 40,425,131 (Jan 2011 est.) 28,54 hab/km2

Área || 1,416,738 km2

Línguas Oficiais Inglês, Nórdico, Alemão, Boganês, Finlandês
Tipo de Governo República Democrática, Representativa, Unicameral e Semipresidencialista
Chefe de Estado Presidente da República Karl Larenz
Chefe de Governo Chanceler John Dickinson
Legislatura Congresso da República

Aparecimento
 - Império de Centric
 - I República Centrica

- II República Centrica ||  - 1409

- 1810

- 1945

Gentílico Centrico
Moeda Marco Centrico (M)
Domínio de Internet .ct
Indicador Telefónico +44


A Républica Centrica é um Estado localizado no extremo norte da Europa, fazendo fronteira com a Acádia e com República de Spmky. Uma República Democrática nos moldes ocidentais, Centric tem uma cultura jurídica, administrativa e política claramente diferenciada dos outros países, sendo um país com uma elevada descentralização e com um uso extremo de instituições e soluções jurídico-administrativas tradicionais, sendo a base política da República o Concelho. Agrupando os Concelhos estão 6 regiões, que representam as 4 nacionalidades existentes em território centrico: Anglia, Neumark, Varíngia, Norselândia, Boganhem e Nyland. Apesar do seu tradicionalismo jurídico-administrativo, Centric apresenta um nível de desenvolvimento económico e tecnológico ao nível das outras grandes potências mundiais. Apesar de um histórico isolacionismo, hoje, Centric é parte da Aliança do Tratado de Estocolmo.

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História[]

Origens (4000 AC - 700 DC)[]

O território que hoje compõe Centric foi durante muito tempo extremamente inóspito e desatractivo para habitação humana, devido às extremas condições geográficas e climatéricas. Até à Idade do Bronze habitavam na Escandinávia alguns povos autóctones, que em termos possuíam uma cultura e tecnologia rudimentares. No Entanto, tudo mudou com a chegada no ano 1000 AC de uma família de povos denominada como Indo-Europeus, que varreram a Europa, vindos da Ásia Ocidental, sendo um povo tecnologicamente avançado e com uma elaborada cultura, além de uma grande cultura de guerra. Uma das suas sub-famílias, os Germanos, estabeleceram-se por todo o Norte da Europa, incluindo a Escandinávia, e passados alguns anos as diferenças já eram evidentes. Por volta do ano 0, já três grupos de povos se destacavam em Centric: os Anglo-Saxões, que habitavam o extremo ocidental da Escandinávia; os Nórdicos, que habitavam a região da Scânia e os Boganeses, povo próximo dos Anglo-Saxões que haviaa sido expulsos do Oeste da Germânia, estabelecendo-se mais tarde no extremo oriental de Centric.

Idade de Ouro Nórdica (700 -1094)[]

No ano 100 DC, uma colónia romana apelidada de Allumiare foi fundada na Anglia, local onde habitavam os Anglo-Saxões, e exerceu alguma influência, especialmente através da língua e da religião, nos mesmos. Allumiare manteve-se, até que foi abandonada pelos Romanos, mantendo-se, no entanto, como uma cidade Anglo-Romana diferente do resto do país. Por volta do ano 700, os três grupos étnicos já constituíam vários Estados: os Anglo-Saxões dividiram-se entre os Reinos de Essex e West Anglia, os Nórdicos entre os Reinos da Norselândia e da Varíngia e os Boganeses mantiveram a sua unidade política. Contudo, guerras entre os Reinos Anglo-Saxónicos levaram a uma invasão por parte dos Reinos Nórdicos, que se aliaram e ocuparam as terras Anglesas. Os Norselandeses mantiveram o Essex como uma província e os Varíngios instauraram um Estado semi-independente, conhecido como Danelaw (Dane era a designação Anglesa para os Nórdicos). Durante essa idade de ouro Nórdica, os seus guerreiros saquearam as costas da Europa inteira e chegaram a Constantinopla, uma das mais importantes cidades Romanas. Também efectuaram várias viagens de exploração e colonização por todo o mundo. Por esta altura, toda esta área passou a ser denominada Centrica por escolares Romanos, numa referência, que mais tarde se descobriu errada, a uma tribo céltica que vivia nas Ilhas Shetland e Orkney, os O'Zhantric, conhecida como Centrici pelos Romanos. Um historiador romano assumiu que os Centrici também vivessem na Escandinávia e denominou toda a península Centrica, embora muitos outros historiadores preferissem os nomes Scania e Escandinávia.

Grandes Mudanças (1094-1250)[]

No ano 1094 muita coisa mudou em Centric, com uma inesperada invasão de um senhor da guerra do norte de Spmky chamado Rufus Albineaux, que decidiu, por iniciativa própria, conquistar um território do Norte, já que havia sido renegado da sociedade feudal continental devido a uma tentativa de derrube do Rei. Então juntou uma frota com uma força de 2000 homens, fez uma aliança com os Godos do Norte da Germânia e atacou as costas da Anglia no dia 13 de Maio de 1094. Devido à sua superior tecnologia, tácticas militares e sorte, capturou Lumiar dos Varíngios e reestabeleceu o estado Anglo-Saxónico único, dando-lhe o nome de Anglia, que ficou até aos dias de hoje. Numa guerra que durou 20 anos denominada de Reconquest, Rufus e os seus sucessores recuperaram todo o território Anglês e deixaram ambos os Estados Nórdicos à beira do colapso. Com a ocupação da Norselândia e a parcial ocupação da Varíngia pelo crescente poderio militar Boganês, o povo Nórdico colapsou.

A Grande Guerra do Norte (1250-1350)[]

Por volta do ano 1200, a situação política na Escandinávia já estava estabilizada. O Reino da Norselândia fazia agora parte do Reino Anglês, servindo de fonte de trabalho barato e até escravo. Os Norselandeses foram convertidos ao Cristianismo à força, havendo ferozes perseguições aos que conservassem o paganismo Nórdico. Em parte devido a esta nova conquista, o resto do Reino Anglês prosperava. A chegada de centenas de camponeses Norselandeses libertou muitos dos camponeses Angleses do trabalho manual e feudal. Cidades novas foram construídas e as existentes registaram um crescer enorme de população, vendo-se a criação da chamada classe burguesa - não beneficiava dos privilégios da aristocracia, mas vivia melhor que o povo e o campesinato. O comércio florescia e também a cultura e as artes. Por volta dessa altura, a fusão entre o Anglo-Saxão dos nativos e o Latim Vulgar dos invasores já esta completa, dando origem à primeira forma de língua inglesa. No outro lado da península, o Reino Boganês prosperava também. Tendo o paganismo como sua religião oficial, escravos eram permitidos, e os Reis Boganeses usaram extensivamente escravos para construir castelos, templos e constituir "Exércitos de Escravos", mal-equipados e treinados, que serviam como "carne para canhão". Expedições ao leste da península expandiram o território, expulsando os nativos finlandeses para o sul. Chegando a 1250, tanto o Reino Anglês sob Roderick II e o Reino Boganês sob Harmann IV, eram duas das maiores potências na Europa, não tão poderosas como o Sacro-Império e o Papado, mas sem dúvida acima dos numerosos reinos e principados do resto da Europa. Tal poder causou tensões. Começando com disputas sobre zonas de pesca no mar árctico (especialmente de bacalhau), a tensão cresceu cada vez mais. Isso, aliado a maus anos agrícolas e fome generalizada a partir de 1256, levou ao agudizamento das relações e a uma declaração de guerra em 1260, por parte de Harmann IV. Começariam assim 100 anos de peste, fome e guerra. No princípio, os Boganeses entraram em força pela Norselândia, fazendo uso da sua poderosa cavalaria pesada. Mal preparadas, as defesas Anglesas sucumbiram à força dos cavaleiros Boganeses, que continuaram a avançar quase até ao Mar do Norte. O Rei Anglês, agora James I, declarou uma cruzada contra o "último reduto do paganismo na Europa". Com o apoio do Papa, milhares de cavaleiros de toda a Europa chegaram à Anglia, e, de 1310 até 1353, reduziram o território Boganês a um pequeno reduto à volta da sua capital Malachor, que sofreu um ano de cerco. Motivados pelos tesouros escondidos no Palácio dos Reis Boganeses e pelo banho de sangue, os cruzados não vacilaram nem no rigoroso inverno Escandinavo. Finalmente, no dia 1 de Dezembro de 1356, o resto do exército Boganês, foi forçado, por motivos tácticos a mover-se para o lago gelado homónimo a Malachor. Estacionados no topo de umas colinas locais, as forças Anglo-Cruzadas, munidas de uma inovação trazida de Roma, um primitivo canhão, bombardearam o lago com cinco bolas. O gelo colapsou, e cerca de 4000 soldados Boganeses morreram afogados ou congelados, incluindo o Rei Karl II. O Estado Boganês haviia desaparecido.

A Reconstrução e o Império de Centric (1350-1420)[]

100 anos de guerra haviam devastado Centric. Principalmente martirizados foram as terras nórdicas, locais onde as batalhas mais ferozes entre Angleses e Boganeses se travaram. Então, o Rei Anglês George II iniciou um processo de Reconstrução e conversão que durou 50 anos. Aldeias e cidades foram reconstruídas, templos pagãos substituídos por Igrejas, recolocações de populações, garantia de títulos a Cruzados, etc. O objectivo de George era abrir caminho à construção de uma Escandinávia com quatro Reinos Cristãos estáveis e amigos - Anglia, Norselândia, Varíngia e Boganhem. Contudo, o seu neto e sucessor, Anthony, tinha ideias bem diferentes. Pretendia unir os quatro estados sob o comando de Lumiar, e usar os recursos e qualidades de cada um para criar o "Império mais poderoso do mundo", nas suas palavras. Então, após meio-século de reconstrução e com a morte do seu avô, Anthony declarou o Império de Centric em 1409. É desconhecido porquê que ele escolheu um nome não-tão comum para a região. Supõe-se que era para se demarcar dos esterótipos dos restantes europeus. Anthony iniciou uma série de reformas centralizadoras, contrariando a descentralização do reino de seu avô. Sonhando com riquezas e glória, iniciou uma campanha de conquistas na região. Lançou uma expedição contra Neumark (ooc: Dinamarca), província no norte da Germânia que se dividia em pequenos e prósperos principados. Em 1416, lança outra expedição contra o Reino da Escócia, que também tem sucesso. O objectivo do Imperador era ter os recursos minérios abundantes e a posição estratégica da Escócia, e ter o poder sob os centros económicos importantes de Neumark, que concentravam grande parte do comércio do mar báltico. Mas os seus sonhos iam mais longe...


O Projecto Imperial (1420-1475)[]

O Imperador escolhe quatro dos seus melhores Generais para lançar campanhas de exploração e conquista para expandir o Império. Põe o General Gustaf Adolf Vasa à frente da expedição do Báltico, com a qual conquista os Estados Bálticos e o Norte da Germânia entre 1422 e 1427, em parte devido ao desejo forte do Imperador de Centric ter o seu próprio "Mare Nostrum". Esta conquista trás mais-valias financeiras visto que o Império agora dominava as três cidades com mais afluência comercial do Norte da Europa - Mecklenburg, Riga e Novgorod. Pouco tempo depois, o General John Cox lança um ataque surpresa à Escócia, na altura reino independente. Espantados com os mosquetes e canhões Centricos, os Escoceses são facilmente derrotados. A Escócia era um alvo apetecível devido ao seu solo rico em minérios, nomeadamente ferro e ouro. Apesar de alguma resistência, em 1434 a Escócia estava totalmente dominada. Um ano depois, partiu de Lumiar o General Anders Umea, que se encarregou da colonização da Islândia, das Shetlands e de Nyland (Svalbard). Mas a campanha mais ambiciosa partiu em 1438, quando o Almirante Johann Eriksson partiu de Theed com 6 caravelas e 10,000 homens (metade soldados, metade colonos), em direcção ao outro lado do Atlântico. Em Março de 1439 chegaram a Labrador, na actual costa este de Scream off, na altura despovoada. Estabeleceram a colónia de Vinland e Wonderstrand lá, com mais povoamentos pequenos para o interior. Aquando a morte de António I, Centric havia passado de uma região dividida para um dos maiores Impérios da Europa, rivalizando Roma em área.


Prosperidade do Império (1475-1720)[]

O sucessor de António, Ricardo, teve como difícil tarefa a manutenção do Império deixado pelo seu avô, mas conseguiu, trazendo estabilidade e prosperidade económica a Centric. Até 1567, o Império viveu sob mais quatro Imperadores, na chamada "Pax Centrica", estando em paz com o resto da Europa, tendo as suas colónias da América do Norte estáveis mas estagnadas. Deparou-se um desafio perante o Imperador João III, que havia lançado uma expedição por terra às terras do interior de Vinland (ooc: do Labrador para o Canadá), em busca de centenas de missionários desaparecidos. No seu caminho tiveram uma surpresa ao encontrarem-se com o povo de características europeias de um nível tecnológico semelhante. Eram os Scream offenses, que ao saberem da existência da colónia de Vinland, lançaram uma expedição militar para a destruir. A cidade de New Haven ainda durou alguns anos, mas por 1573, a pequena colónia na América havia desaparecido. João III tentou recuperá-la em vão. Estando na desgraça, morreu em 1575, subindo ao trono a sua filha única, Maria. Ninguém esperaria que Maria viesse a ser uma boa Imperatriz, principalmente devido ao facto de ser mulher, mas ela surpreendeu. Temendo uma invasão Scream offense à Islândia, enviou emissários a Águas Santas para negociar a paz, conseguindo-a. Afirmava perante os seus cépticos conselheiros que a América não reservava qualquer oportunidade. No entanto, a influência Centrica na América sente-se ainda hoje, especialmente devido à Cristianizção da mesma, em parte devido a missões de Centric.

A Imperatriz quis ir mais longe, e lançou uma expedição a África, sob o comando do Romano-Galego Hernando Xosé, que garantia saber de uma região no extermo sul de África perfeita para a colonização - com abundância de recursos, escravos e um clima temperado. Em 1580, a cidade de Cape Town foi fundada por Xosé, e a partir dela a Colónia do Cabo expandiu-se, providenciando Centric com escravos, diamantes e outros materiais preciosos. Ainda mais entusiasmada, Maria assistiu à tomada de Malaca aos Portugueses em 1593, seguida da tomada de ilhas circundantes. Ainda no reino da Imperatriz, exploradores Centricos foram a cidades Vibrenses. Ela morreu em 1602. O seu filho e sucessor, Roberto, continuou as políticas da mãe, e no ano de 1615, Lumiar era o principal porto da Europa, com mercadorias de todo o mundo a chegar diariamente. Pouco tempo depois, o Imperador decretou ao Governador-Geral das Índias Orientais Centricas que enviasse uma expedição à Austrália. Recebendo a ordem só meses depois, o Governador Hetfield enviou 10,000 homens para a deserta Austrália, estabelecendo uma colónia em Darwin. Apesar do Imperador ter mandado a ordem em 1619, só chegou a Malaca em 1620, e o só em 1622 chegou a Centric a confirmação da colónia da Austrália. Em Lumiar, já o Imperador Pedro II reinava. Nos 100 anos seguintes houve um período de uma certa estagnação, com notável excepção sendo a Austrália, que crescia a olhos vistos.


A Guerra dos Trinta Anos e a Queda do Império (1720-1802)[]

A partir de 1720, um redespertar de tensões religiosas entre Protestantismo e Catolicismo levou a uma guerra entre Centric e Portugal. Depressa essa Guerra perdeu as suas conotações religiosas, e o Reino da Acádia, vendo uma oportunidade de reconquistar terras perdidas, juntou-se a Portugal na chamada Guerra dos Trinta Anos. Atacando a Escócia e a Islândia imediatamente, Portugal minou as rotas comerciais Centricas. Temendo um ataque conjunto por Neumark (Dinamarca), o Imperador Pedro IV construiu os chamados Jutworks, um conjunto de fortificações na Jutlândia, com o objectivo de parar um ataque. Em 1723 tal ataque realizou-se e os Jutworks foram um sucesso, impedindo a invasão da Dinamarca. A Guerra não registou muitos avanços territoriais até 1740. No entanto, um ataque surpresa por uma frota Portuguesa deixou Lumiar cercada, enquanto que os Estados Bálticos eram tomados pelos Acadianos. O cerco a Lumiar durou 10 anos - um dos maiores cercos alguma vez registados - destruindo a cidade pré-cerco quase por completo. Finalmente, a capital sucumbiu em 1750, e o Imperador Carlos III foi forçado a assinar um humilhante armistício que exigia: a integração dos Estados Bálticos e do Norte da Germânia no Reino de Acádia e a cedência da Escócia à Inglaterra, bem como das Índias Orientais Centricas a Portugal. No entanto, este processo de acordos, conhecido como Paz de Vestefália teve uma influência marcante nas relações internacionais, reconhecendo-se o princípio da igualdade soberana dos Estados, fossem Católicos ou Protestantes, bem como o princípio da não-ingerência em assuntos internos. Nos 50 anos seguintes, o Império Centrico passou por tempos difíceis. A guerra havia destruído o país, fontes de matéria-prima haviam desaparecido e o povo estava descontente.


A Primeira República de Centric: Revolução Política e Industrial (1802-1925)[]

No ano de 1802, o descontentamento do povo começou a exprimir-se por formas mais violentas. Uma série de revoltas sangrentas no final de 1799 preocupou o Imperador Carlos IV e a sua corte. Para além do povo revoltoso, uma crescente classe média burguesa, com acesso a educação e a valores vindos de filósofos como Voltaire e Kant, começou a opor-se às políticas do Governo. Finalmente, no dia 14 de Setembro, um movimento simultâneo em muitas cidades Centricas começou a Revolução Liberal, em que forças moderadas evitaram um insurgimento popular de teor mais radical e pediram ao Imperador para ratificar uma Constituição com base nos valores liberais. Carlos IV assim o fez, e manteve um papel importante na política Centrica, tendo o poder moderador entre a nova Assembleia e o Chanceler Imperial. Contudo, o Governo eleito no seguimento da Revolução Liberal iniciou uma série de medidas de inspiração em Rousseau, fazendo uma reforma administrativa que cortou severamente a autonomia dos tradicionais Concelhos, que também deixaram de ser eleitos, tendo um delegado escolhido pelo Governo; também, fazendo uma interpretação heterodoxa do princípio da separação de poderes, evitou a tradicional prática das populações integrarem júris e escolherem juízes.

Assim, sob a liderança de Gervasius Smith, um pequeno comerciante de Lumiar com grandes ambições, iniciaram-se uma série de revoltas em 1807, em que os populares exigiram o regresso da sua autonomia, das Cartas de Concelho e da escolha de magistrados, ameçando a estabilidade do curto Império Constitucional. Seguiu-se uma Guerra Civil de um ano, em que as forças Imperiais, pulverizadas pelas colónias fora e fragilizadas, não conseguiram aguentar com a revolta popular nos Concelhos do interior, e a pressão feita pelos comerciantes nas cidades. Em 1808 caiu definitvamente o Império, e Gervasius Smith emergiu como primeiro Presidente da República, cumprindo dois mandatos até 1818. Foi outorgada uma Carta da República, em que se estabeleciam as bases do regime político que ainda hoje vigora em Centric, nomeadamente a importância do Concelho, e, 1811 foi publicada a Declaração de Direitos, que estabelece um elenco de direitos fundamentais e inalienáveis. Sucederam a Smith uma série de Presidentes que continuaram a sua política de reconstrução e tentativa de unificação de uma sociedade multicultural. Centric era agora um mar fervelhante de novas ideias políticas, já que os outros dois países da Europa continuavam autoritários. Centric deixou de ser uma sociedade de ordens - onde a posição social é definida pelo nascimento - para passar a ser uma sociedade de classes - onde a posição social é definida pelo dinheiro. Assim, milhares de burgueses, antes considerados parte do Terceiro Estado, subiram para o patamar da antiga Nobreza, substituíndo-a em termos de poder, riqueza e influência. Aliás, a maior parte dos Presidentes não eram de origem aristocrática. Curiosamente, foi um Presidente dessa mesma origem que levou Centric à modernidade. Karl Johann Vasa, Presidente de 1845 a 1855, iniciou o processo denominado de Regeneração, que implantou em Centric a Revolução Industrial que começava a acontecer um pouco por todo o mundo - mecanização da agricultura, invenções e máquinas novas, comboios, etc. Tudo isso apareceu durante os dois mandatos de Vasa. Não se podendo candidatar a terceiro mandato por lei, foi o seu protegido do Partido Conservador, Ditrik Bakker, que o sucedeu, continuando as suas políticas. Nessa altura, o poder era partilhado entre três grandes partidos - Conservador, Federalista e Nacional-Republicano. O Conservador era uma espécie de partido de compromisso entre políticos mais liberais e mais autoritários. O Nacional-Republicano combinava ideias liberais, de livre mercado, com um forte apoio ao tradicionalismo, sendo o partido de Gervasius Smith, e era altamente anti-religioso, ao contrário do Conservador. O Federalista apoiava uma centralização geral a nível Concelho e a criação de Estados Federados, mas só esteve no poder por 5 anos (1865-70), com Hugh Colson, e presente em várias coligações. Centric continuou a crescer até 1900, quando a economia estagnou. Aí entrou numa depressão financeira que levou milhões para o desemprego, a uma desvalorização enorme da moeda e a um estado de espírito chamado "tristeza nacional". Para se refugiarem, as pessoas começaram a ouvir um estilo de música chamado Jazz, que continha elementos de música africana. No princípio do século vários movimentos artísticos vanguardistas, como o Modernismo, o Futurismo, etc. prosperaram em Centric, mas a economia continuou estagnada. O início dos anos 20 foi um período tumultoso - o Partido Conservador continuou no poder graças a uma aliança com os Nacional-Republicanos, que consideravam o novo projecto mais social-democrata do Partido Federalista negativo. Dois novos partidos mais extremistas ameaçavam esse monopólio frágil - o Partido Comunista Centrico e o Partido Nacional-Odinista. O último, formado em 1914, tinha ganho experessão significativa através do seu jovem e carismático líder - Alfred Ulrich. Ulrich ganhava cada vez mais nas urnas, passado de uns meros 2% nas eleições de 16 para 34% em 23. Copiando o PCC e as suas Milícias Vermelhas, Ulrich usou as suas Secções Odinistas de Assalto (SOA) para intimidação. Em 1925, o Governo conservador de Frankson caiu e novas eleições tiveram lugar. Adoptando uma campanha violenta, com um discurso de ódio ao capitalismo e ao comunismo, anti-semitismo e nacionalismo, Ulrich convenceu um povo Centrico desiludido com o capitalismo e com medo do comunismo. Atraindo a classe média, o exército e até muitos operários, Ulrich ganhou com 56% as eleições de 1925.


A União dos Povos Germânicos (1925-1945)[]

A chegada de Ulrich ao poder tomou por surpresa muitos analistas políticos e representou-se num adesão imensa da classe média, na altura a mais numerosa de Centric. Passados apenas três meses da sua eleição, em Junho de 1925 ele proclamou a morte da República de Centric e proclamou a União dos Povos Germânicos (Germanic Peoples Union; Germanske Folkene Unionen; Germanische Völker Verein; Germanish Folk Verënhed), proclamando-se como Líder (Leader, Fører, Führer, Foerer) de todos os Povos Germânicos do planeta. Baseando a sua ideologia num grande misticismo germânico-pagão e um multiculturalismo, não nacionalista, mas sim pan-germânico. Alfred Ulrich começou programas intensivos de construção de infrastruturas, reestabilizou a economia e diminuiu a criminalidade. Inspirado pelo modelo integralista Português que apareceu ao mesmo tempo, adoptou o corporativismo, usando grandes obras públicas para diminuir o desemprego. Ulrich reconstruiu as Forças Armadas e desenvolveu novas armas. A polícia política, chamada Stapropol (State Protection Police), e as SS controlavam e oprimiam todo o país, e as escolas incutiam os valores Odinistas nas crianças desde tenra idade. Uma parte ainda mais importante da ideologia Odinista era a crença na supermacia da raça Germânica - que existia na UPG, Scream Off, Kalmar e na Britânia. Segundo Ulrich, os germanos haviam sido feitos para dominar e conseguiram, mesmo influenciados pela cultura greco-romana, tomar só o melhor dessa mantendo as suas características intocáveis. Ulrich considerava também os restantes Indo-Europeus (Romanos, Celtas, Eslavos, Indianos e Iranianos) como superiores. Como resultado começou uma sistemática perseguição a Judeus e Finlandeses, duas das maiores minorias étnicas em Centric. Os Judeus, povo semita, eram considerados aparentemente civilizados, mas mesquinhos e parasíticos. Os Finlandeses, minoria em Boganhem, foram retratados na imprensa como burros incivilizáveis, e embora partilhassem características físicas com os Indo-Europeus, a mentalidade era inferior. Como conseguinte, leis proibiram o casamento de Germânicos com Judeus, Finlandeses e outros grupos não-Indo-Europeus, as chamadas Leis de Shoreham, de 1932. As suas casas eram-lhes tiradas e eram forçados a viver em guetos, fora das maiores cidades.


Em 1934, Ulrich expressou a sua ambição de unir todos os povos Germânicos do mundo num só Estado. Por isso, no dia 1 de Novembro desse ano, invadiu a Germânia Acadiana, pretendendo anexá-la, para dominar os povos falantes de Alemão e Holandês. Formulando um pacto com Portugal - o chamado Eixo Lumiar-Lisboa - Ulrich consolidou o seu poder na Europa sem oposição formal do estrangeiro. Anexou a Germânia Acadiana e fundou o Estado Oriental Livre, que compreendia o resto do Reino, cujos resistentes lutavam nos Urais. Com a ajuda de Portugal, o Fascismo dominava a Europa. Contudo, a crescente pressão em termos de transferências de população e um mal-entendido entre Portugal e a União dos Povos Germânicos levou à dissolução do Eixo. Ulrich, já em guerra com outros países, como Kalmar, White Stars e Grã-Bretanha, pretendia agora invadir a Spmky e a Península Ibérica. Já em idade avançada e mentalmente instável, Ulrich ordenou duas operações quais impossíveis - invasão da Grã-Bretanha e de Portugal. Falharam redondamente, e por 1945, Exércitos Portugueses, Britânicos e Kalmarenses rodeavam a Escandinávia. Ulrich moveu a capital para a inacessível Nidaros devido à captura de Lumiar por militares Britânicos. Em Abril de 1945, Ulrich suicidou-se no seu bunker em Nidaros, com tropas Kalmareses às portas da cidade. Poucos dias depois, o seu sucessor - Charles Donitz, assinou a paz com os Aliados, abolindo-se a União dos Povos Germânicos e voltando tudo ao status quo.

Os efeitos da Guerra Mundial foram devastadores - 50 milhões de mortos, incluindo 8 milhões de judeus e finlandeses e Centric completamente arrasado.


O Pós-Guerra: A Segunda República de Centric[]

Com a derrota da UPG e de Alfred Ulrich, Centric ficou dividido em duas zonas de ocupação - Britânica e Portuguesa. Com a ajuda de fundos multinacionais, rapidamente se reconstruiram as principais cidades. Infelizmente, muitos dos bairros antigos das cidades, especialmente em Lumiar, foram completamente destruídos. Com a saída da maior parte das tropas e a declaração da Segunda República de Centric, em 1950, regressou-se ao anterior modelo político: semipresidencialismo bicameral. A única diferença significativa foi o tamanho dos mandatos Presidenciais, que passaram de 5 a 4 e a maior importância dada ao Chanceler. Verificou-se também, até 1975 os chamados "25 Anos Gloriosos", em que, apesar da destruição, Centric teve um boom económico sem precedentes. Rapidamente ascendia ao topo das economias mundiais, com uma grande terciarização da economia e um crescimento galopante do PIB. Foram anos de paz, conforto e do crescimento de uma cultura de massas sem precedentes. Foi o chamado Milagre Centrico. Politicamente, os partidos da Primeira República, resurgiram ou mudaram. O Partido Conservador juntou-se aos Nacionais-Republicanos, criando uma plataforma tradicionalista, conservadora e neoliberal que governaria Centric até ao século XXI. O Partido Trabalhista era uma grande influência na política nacional, representando uma esquerda tradicionalista, mas foi perdendo votos em relação a dois partidos emergentes: os Liberais-Democratas e os Sociais-Democratas

Com um choque petrolífero em 1975, a economia Centric começou a entrar numa espiral de estagflação (estagnação e inflação) e o desemprego subiu em flecha. No fim da década de 70, os conflitos sociais e étnicos agitaram a nação. Grupos terroristas como o Boganish Freihed Ganghed (Movimento de Libertação Boganês) mataram centenas de civis em ataques terroristas, e o breve governo Trabalhista de Tony Osbourne sofreu uma derrota humilhante às mãos do Nacional-Republicano Joseph Mortensen em 1980. Começava então um reinado de 30 anos contínuos do PNR.


Política[]

Organização Política[]

A República de Centric é uma República fundada sobre um regime de democracia representativa unicameral. Logo, o seu poder legislativo - o Congresso é composto por delegados eleitos por cada Concelho, o que garante uma desproporcionalidade a nível de representação populacional, mas garante a igualdade dos Concelhos. O poder legislativo - o Congresso - escolhe o Governo, liderado pelo Chanceler que, juntamente com o Presidente da República, formam o poder executivo - só que o Presidente da República é eleito por sufrágio universal e directo. O poder judicial é composto por dois níveis de tribunais, os tribunais de recurso e os tribunais superiores.

Tudo o descrito a cima são os poderes nacionais divididos na sua tripartição clássica. O poder legislativo, executivo e judicial também estão consagrados a nível Concelhio, mas isso será visto adiante.

A organização política da República está consagrada na Declaração da República, o documento constitucional que regula o funcionamento político de Centric, datado de 1811, e que já sofreu 17 revisões, sendo a última de 2005. No que toca a direitos fundamentais, existe outro documento constitucional, do mesmo ano, a Declaração de Direitos, que entretanto sofreu 13 revisões, sendo a última de 2006. Juntos, esses documentos formam a Constituição material de Centric, que vincula todas as entidades, públicas ou privadas, nacionais ou concelhias. Sendo assim, Centric pode-se considerar um regime parlamentarista mitigado unicameral de matriz republicana e com uma forte descentralização política.

O Presidente da República[]

Segundo o art. 45º da DR, o Presidente da República (President of the Republic, 'Republikkens President, Präsident der Republik, President fom Republik ) é o "mais alto representante da Nação, com as funções de assegurar o democrático e regular funcionamento das instituições e o respeito pelas disposições desta Declaração e da Declaração de Direitos."

Ele é eleito por sufrágio universal cada 5 anos, e actualmente, o seu titular é Karl Larenz, eleito em 2001. Cada Presidente só permanece no poder dois mandatos consecutivos. Para se ser Presidente é preciso ser cidadão nascido em Centric, com mais de 35 anos.

O Presidente da República tem poucas funções a nível prático. Apesar de dispor dos poderes de dissolver o Congresso, esse poder é extremamente limitado por condicionantes procedimentais; ele é também Supremo Comandante das Forças Armadas, mas o costume jurídico-militar faz com que a sua influência seja mínima; ele só pode declarar guerra e paz com a aprovação prévia do Congresso.

No geral, o Presidente serve como representante de Centric e como fiscalizador. Como normalmente é um homem com uma autoridade moral tremenda a ocupar o cargo, a maioria das instituições tem em conta a sua opinião. Contudo, não vai muito para além de ser um homem moralmente poderoso - na prática, o poder político efectivo encontra-se nas mãos do Chanceler.

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O Congresso[]

O Congresso (The Congress, Kongressen, Der Kongress, De Kongress), segundo o art. 63º da DR é "o órgão representativo de todos os Concelhos, que por sua vez representam todos os Centricos." O Congresso tem 123 representantes, cada um equivalente a um Concelho. Como já vimos, a composição do Congresso não é proporcional às populações dos Concelhos, preferindo o princípio da igualdade entre Concelhos.

Entre as suas competências estão a nomeação e destituição do Governo, a revisão constitucional e a aprovação de Leis (cujas matérias estão enumeradas nos arts. 71º-72º da DR). O Congresso pode delegar ao Governo a competência para fazer Decretos (hierarquicamente equivalentes às Leis) das matérias enumeradas no art. 72º da DR. Tendo sob a sua competência uma série de matérias importantes - ratificação de tratados, feitura e modificação de Leis-Base, revisão bilateral de Cartas Concelhias, etc., o Congresso é o órgão mais poderoso da República Centrica.

É eleito de 4 em 4 anos, tendo a sua última eleição sido realizada em 2010. Nas eleições legislativas, os cidadãos elegem um representante do Concelho para defender os seus interesses no Congresso.

O Governo[]

O Governo (The Government, Regjeringen, Die Regierung, Di Reglertom) é o órgão executivo, definido, no art. 87º DR como "o executor da vontade do Congresso e o órgão superior da Administração Pública." Apesar de, constitucionalmente, o Governo ser mero executor da vontade do Congresso, a evolução factual tem sido diferente - o Governo, responsável perante o órgão legislativo, ganha autonomia também como órgão legislativo, pois é constitucionalmente dotado da faculdade de emitir Decretos, documentos legais do mesmo valor que a Lei, mas que regulam matérias que a DR não reserve expressamente para o Congresso.

Como órgão superior da Administração Pública, o Governo tem o poder de direcção sobre a pessoa colectiva Estado Central, mais conhecida como 'República', tem tutela e superintendência sobre Empresas Públicas e Institutos Públicos e tem uma tutela reduzida, limitada à legalidade e à inspecção, da actuação dos Concelhos.

É composto por um número variável de Secretários de Estado (Secretaries of State, Statssekretær, Staatssekretäre, Stats Sekretäire), e liderado pelo Chanceler (Chancellor, Kansler, Kanzler, Kanzelor), que neste momento é John Dickinson. Normalmente, o Chanceler é o líder do partido mais votado.

O Poder Concelhio[]

A organização político-administrativa centrica faz-se a dois níveis: o nível da República e o nível do Concelho. Ja vimos como é que as coisas funcionam a nível da República, a nível nacional. Mas como funcionam a nível do Concelho? Porquê a importância deste órgão?


Organização Política[]

O Concelho (Council, Rådet, Rat, Rad) é, segundo o art. 11º da DR: "a base de todo o sistema político da República". Ele resulta de uma longa evolução e tradição históricas, em que, desde a Idade Média, se preza a autonomia das comunidades para fazer as suas regras. Os Imperadores, na era do Império, ainda chegaram a outorgar Cartas de Concelho para todo o território continental Centrico, que consagravam direitos às comunidades reconhecidas pelo Governo. Com o declínio da nobreza latifundiária, o número de Concelhos aumentou. Uma das razões pela qual a República Centrica foi fundada foi, precisamente, a centralização que o Império Constitucional resolveu fazer - logo, se historicamente foi a razão da Revolução Republicana, o Concelho é a raison d'être da República.

Existem 123 Concelhos espalhados por todo o território, alguns extensos, outros pequenos, alguns com milhões de habitantes, outros com dezenas de milhares. O Concelho tem autonomia para fazer as suas próprias leis, através de Decretos Concelhios, que não podem contrariar as Leis-Base emitidas pelo Congresso e muito menos a Declaração da República e a Declaração de Direitos. Constitucionalmente, no art. 16º da DR, estão enunciadas as matérias da exclusiva competência dos Concelhos, e também as matérias de que, imperitrivelmente, os Concelhos nunca tratarão (diplomacia, defesa, política fiscal, etc.)

Apesar de outrora haver uma grande variedade, a Declaração da República reconhece dois modelos administrativos de Concelho - o Concelho tradicional e a Cidade-Livre, adaptada às circunstâncias do apareciemento das grandes metrópoles, sendo sub-dividida em bairros, que elegem representantes para a Assembleia da Cidade, podendo depois escolher um dos três modelos políticos discritos a seguir;

A DR reconhece três modelos políticos:

- O Concelho-Directório Unicameral- onde existe uma Assembleia de Concelho e o Directório de Concelho (presidido por um Presidente), que funciona num regime parlamentarista mitigado, semelhante ao que sucede a nível nacional - comum em grandes concelhos.

- O Concelho Presidencial - onde a Assembleia toma a maioria das decisões, mas onde um Gabinete formado por um Presidente e vários assistentes trata de executar as decisões da Assembleia - modelo já algo raro.

- O Concelho-Directório Bicameral - onde a Assembleia é composta por duas câmaras que se reúnem em simultâneo, uma permanente composta por representantes eleitos e uma volátil composta por populares que queiram participar nas votações - modelo comum em Concelhos mais pequenos.

O Magistrado e os Tribunais[]

Além da Assembleia e dos possíveis Directórios ou Presidentes, o Concelho tem sempre um Magistrado (Magistrate, Sorenskriveren, Ratsrichter, Radsrichter), eleito pela população, que junta as funções de Procurador e de Tribunal de Instrução num só. Baseado na figura do praetor romano, o Magistrado, obedecendo a estritos critérios de legalidade (Lei-Base dos Magistrados) decide avançar com acusações ou não e decide se o caso avança para tribunal ou não. Claro que, ao referir-nos à palavra 'Magistrado', seria mais correcto falar da 'Magistratura', o conjunto de serviços a ele subordinado, nomeadamente os Sub-Magistrados, que podem numerar as dezenas nos grandes Concelhos.

É um modelo tradicional, e das características mais peculiares da República Centric. Alguns falam do Magistrado como uma instituição jurídica arcaica que dá azo a corrupção e favorecimentos, pois falta-lhe a imparcialidade do juiz. Contudo o particular tem mecanismos a nível nacional de impugnação da decisão do Magistrado

Cada Concelho tem os seus Tribunais, que servem como tribunais de primeira instância, estando especializados na lei local.


Competências[]

O Concelho tem como competências a taxação dos impostos aos seus cidadãos, tanto o IRS-R e o IRS-C (dividindo-se o imposto em duas partes iguais, uma que vai para os cofres da República e outra para os cofres do Concelho), dirigir os serviços públicos locais em conjugação com os sistemas nacionais, publicar e rever os seus respectivos códigos penais, civis e comerciais, actos administrativos locais como licenças de construção e instalação de equipamentos, manter as suas escolas, realizar referendos locais, etc.

Vida Política[]

Os Partidos[]

Justiça[]

O Direito Centrico[]

O Direito Centrico tem características muito peculiares, que o distinguem tanto das famílias jurídicas continentais (como a Portuguesa, baseada no Direito Romano) como as famílias jurídicas de Common Law (como a britânica), apesar de, no modo de produção de normas jurídicas, esteja mais próxima da família continental. A principal fonte de direito é a Lei, que pode ter três formas: lei fundamental (basic law, grunnlegges loven, grundgesetz, grondgezat), lei da república (law of the Republic, republik loven, republikgesetz, republik gezat) e lei concelhia, (council law, rådet loven, ratgesetz, radgezat). Destas três, só a lei fundamental é hierarquicamente superior, estando concentrada nos dois documentos constitucionais, a Declaração da República e a Declaração de Direitos. De resto, não há hierarquia entre lei da república e lei concelhia, há a chamada 'internormatividade'. O princípio da internormatividade baseia-se no facto da Declaração da República definir a República como 'um ente criado sem competências próprias, competências delineadas pelos Concelhos através desta Declaração'. Logo, há uma hierarquia funcional que roda em torno das competências. Se a República tiver competência exclusiva (defesa, diplomacia, política fiscal), uma lei concelhia sobre esse assunto seria ferida de inconstitucionalidade orgânica; se tiver competência partilhada, a República pode definir Leis-Base que regulem os princípios gerais de certa área (pex: Lei-Base do Trabalho), mas o Concelho pode definir regras mais concretas e específicas; finalmente, se houver competência concelhia, a República não pode intervir (licença de construção).

A jurisprudência não é fonte de direito, mas os tribunais costumam seguir os precedentes, apesar de não obrigatórios, criando um costume jurisprudencial.

O Direito Civil centrico é altamente influenciado pelas figuras romanas, sendo que a Lei-Base do Direito Civil é fortemente baseada nos estudos de autores centricos do século XIX, como von Jhering e von Savigny, dois professores da Universidade de Mecklenburg que 'actualizaram' a lei romana. Apesar de pontuais diferenças entre Concelhos, o Direito Civil é mais ou menos uniforme na República. O Direito Penal tem uma autonomia concelhia mais restrita, com a Lei-Base do Direito Penal a ter o monopólio da definição de crimes. Contudo, cada Concelho tem autonomia na definição de contra-ordenações e crimes pequenos.


Organização dos Tribunais[]

Os Magistrados Concelhios[]

Geografia[]

Centric está situado no extremo norte da Europa, na península escandinava, e apresenta uma diversidade geográfica bastante grande. Em Anglia, estendem-se largas planícies e planaltos, bem como densas florestas de pinheiros e de outras árvores perenes. Este tipo de terreno estende-se para a Varíngia, onde também existem vários pântanos e terras baixas um pouco mais húmidas.

Na Norselândia, a Cordilheira do Norte, que a separa da Varíngia, estende-se até ao mar, sendo o terreno extremamente acidentado, e a costa repleta de fjords. A vegetação, à medida que se vai avançando para Norte, torna-se mais escassa. Quanto a Boganhem, podemos falar de planícies perto do Báltico, mas caracteriza-se pela sua taiga típica, sendo que essa taiga é um nível intermédio entre um terreno temperado e a tundra, mas onde a vegetação já escasseia bastante, em virtude do isolamento do mar. No norte de Boganhem, a Cordilheira de Goddhaus contém alguns dos maiores picos do país. Finalmente, em Neumark, o terreno é mais plano, mas configura-se semelhante ao terreno anglês e varíngio.

Clima[]

Quanto ao clima, Centric é um país bastante frio. Apenas as áreas costeiras de Anglia e de Neumark é que apresentam temperaturas mais temperadas, devido ao efeito da Corrente do Golfo. A Varíngia, apesar de ser temperada pelo Mar Báltico, já tem diferenças de temperatura bastante maiores, sendo raro o Inverno sem temperaturas negativas a maior parte dos dias. Na Norselândia, o clima é frio mas húmido, ao contrário de Boganhem, onde, especialmente no interior, ele afigura-se frio e extremamente seco.


Demografia[]

A República de Centric é composta por quatro grupos étnico-culturais e cinco nacionalidades. O maior grupo são os Angleses. Dentro dos 40 milhões de centricos, cerca de 15 são angleses, o que os torna o maior grupo. Vários estudos sociológicos também mostraram que os angleses são o grupo politica, social e economicamente mais poderoso, facto explicado por razões históricas - as dinastias imperiais eram de origem anglesa, a capital é em Anglia e a área com condições naturais de vida menos duras é a Anglia.

Os Nórdicos, que se dividem em Norselandeses e Varíngios, juntos, constituem 10 milhões, 6,5 na Varíngia, e 3,5 milhões na Norselândia. Apesar de estarem historica e geograficamente separados, os Norselandeses e os Varíngios falam a mesma língua e são culturalmente semelhantes. Os alemães centricos, que habitam em Neumark (também conhecida por Germânia do Norte), concentram-se num espaço pequeno mas com elevada densidade populacional, sendo cerca de 5 milhões, herdeiros de uma longa tradição mercantil da Liga Hanseática. O resto da população - c. de 10 milhões - são os Boganeses, que são muitos mas espalham-se num território mais vasto. Considerados, destas categorias enunciadas, os mais ostracizados e pobres da República, raramente ocupam lugares políticos de relevo, se bem que a situação tenha vindo a mudar.

Angleses, Nórdicos e Neumarkianos são, na sua maioria, Luteranos. Os Boganeses são Luteranos ou então Pagãos, sendo que a religião antiga tem um grande número de seguidores, especialmente no interior.


Cultura[]

Centric é conhecido por ter dado importantes contributos à cultura internacional, nomeadamente em áreas como a literatura, a filosofia, a filosofia política, a arte e a música.

Em língua inglesa, o maior escritor centrico é Joseph E. Quagenshire, que escreveu uma lista interminável de poemas e peças de teatro, no século XVIII. Quanto a literatura nórdica, está em grande crescimento um género chamado 'policial nórdico', que é seguido em todo o mundo e na Faculdade. A literatura alemã é um pouco mais rica, contendo escritores desde Goethe, Thomas Mann, entre outros Finalmente, a literatura boganesa está apta à criação de histórias.

Houve uma série de

Forças Armadas Centricas[]

As Forças Armadas Centricas são o conjunto das forças e organizações militares e paramilitares que asseguram "a defesa externa e interna da República e dos seus cidadãos"(art. 13, p. 1-2 da Declaração da República). Dividem-se em 5 partes:

- Exército da República (muitas vezes chamado de Exército Azul) - Marinha - Força Aérea - Camisas Azuis - Milícias Locais

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